quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Do hoje ao até quando?

Hoje sou o lixo
Sou o nicho
Que escorre pelo Rio Nilo

Amanhã eu sou carcaça
Sou a caça acabada
Que morreu na muralha

Ontem eu fui o pó
Do fundo do poço
Que ainda está só

Um dia serei estrela
Que brilha sozinha
Sem eira nem beira.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Coração de Atlas

Com a força de Atlas
Carrego um mundo em minhas costas
Um mundo de dor
Tristeza e sofrimento

Uma guerra desbravada
Dentro de um coração
Decaído e partido ao meio

Um mundo de barreiras,
Medos e receios
Pois nele se constroem e se destroem preceitos

Não há amor
Não há luz nesse coração
Só trevas que vem e que vão.