O fio da sanidade mexe comigo
Tão adulto e tão menino
Perdido em um conto de Peter Pan às avessas
Vivendo uma vida de peleja
A criança tão insistente está sem lar
Deixando essa capa de adulto entrar
Com arranhões tão convincentes
Machucando coração e mente
Enquanto a sanidade bebe vinho comigo
Como se fosse um velho amigo
A loucura insiste em entrar
Como se aqui dentro fosse seu lugar
Mas a sanidade tão bela e amiga
Diz: fica calmo e não grita
E a loucura persiste ao gritar
Que aqui dentro ela tem lar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário