Começa a época de chuva na cidade
e começam as trovoadas dentro de min
cada gota que toca meu rosto
relembra o desgosto
que tive ao errar
São tantos choros suprimidos
que nem esse céu limpo
tornando a voltar.
É tanta água na alma
É tanto grito calado
como trovões acorrentados.
Vejo a nuvem
molhar o chão com destreza
e eu na minha suave natureza
molho a fronha e o colchão.
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