sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Vertigem ao Acaso

Se tu me dá a mão no escuro
Te abraço inseguro
E me jogo na imensidão

Se teu corpo me cala boca
Com a tua pele entre meus lábios
Eu de soslaio me perco em tuas mãos

Na vertigem do nosso encontro
Me vejo íngreme entre o prazer e o pranto
Pois a alma só pede calmaria
Na fornalha que é o coração

Entre cada passo dado
Planejo que o acaso
Continue sendo nosso deus de união.

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