sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Insônia

Insônia minha cara
Não me deixe igual um vira lata
Perdido pela imensidão

Deixe aquele amigo sono entrar
Para poder acalmar
Esse coração e a mente
Pois com ele ausente
Tudo aqui vem à borbulhar

Não é que eu não goste
Das nossas noites de degredo
Mas esses lampejos de ilusão
Já não quero alimentar

Amanhã quando você me abandonar
Me deixará na rotina
Na companhia da exaustão

Se tu realmente for companheira
Me deixa ir para o mundo de Morfeu
Que eu retorno
Pra me perder em pensamentos
Nos braços teus.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Vertigem ao Acaso

Se tu me dá a mão no escuro
Te abraço inseguro
E me jogo na imensidão

Se teu corpo me cala boca
Com a tua pele entre meus lábios
Eu de soslaio me perco em tuas mãos

Na vertigem do nosso encontro
Me vejo íngreme entre o prazer e o pranto
Pois a alma só pede calmaria
Na fornalha que é o coração

Entre cada passo dado
Planejo que o acaso
Continue sendo nosso deus de união.