Um dia na cama
Lendo um mantra
de autofagias
e liberdades ambíguas
Um chocolate quente
que lembra a mente
de quem está ausente
Uma nota musical
que tem tom colossal
de mandar a saudade embora
e colocar de volta
A paixão pela porta
Uma companhia em demasia
Cantando aquela nona sinfonia
Sinfonia distante
que deixa por enlance
o coração perdido
Um coração fugaz
e tão sagaz
Quanto a pequena lebre
que corre pela vida
como se perde em um amor inerte.
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